O sistema digestivo de um bebê recém-nascido ainda está em desenvolvimento, o que o torna mais sensível e sujeito a desconfortos. O trato gastrointestinal é imaturo e pode ter dificuldade para processar certos alimentos, especialmente nos primeiros meses de vida. Isso pode levar à formação de gases, que muitas vezes causam inquietação e choro.
Além disso, os bebês tendem a engolir ar durante a amamentação ou ao usar a mamadeira, o que pode resultar em bolhas de gás no estômago ou intestino. Esse ar engolido precisa ser expelido, e o corpo do bebê ainda está aprendendo a lidar com esse processo.
Vários fatores podem contribuir para o acúmulo de gases nos bebês. Aqui estão alguns dos mais comuns:
Quando o bebê está com gases, o desconforto pode ser intenso e, às vezes, difícil de identificar. Esses sinais sutis podem ser a chave para entender o que está acontecendo e ajudar seu pequeno a se sentir melhor.
Um dos primeiros sinais de que seu bebê está incomodado com gases é o choro persistente e agudo, especialmente após as mamadas. Diferente do choro de fome ou sono, esse incômodo costuma vir acompanhado de:
A barriguinha do bebê pode ficar visivelmente distendida e rígida ao toque, um sinal claro de acúmulo de gases. Observe também:
Lembre-se: cada bebê reage de maneira única ao desconforto. Alguns podem ficar mais irritados, enquanto outros tendem a ficar mais quietos, mas sempre com expressões que evidenciam o mal-estar.
Uma das maneiras mais eficazes e amorosas de aliviar os gases do bebê é por meio de uma massagem abdominal suave. Com as mãos aquecidas, faça movimentos circulares no sentido horário em torno do umbigo do bebê. Isso ajuda a estimular o trânsito intestinal e a liberar os gases acumulados. Importante: espere pelo menos 30 minutos após a mamada para realizar a massagem e use um óleo ou creme próprio para bebês, se necessário.
Outra técnica bastante útil é o movimento de bicicleta com as perninhas do bebê. Deite o pequeno de costas em uma superfície confortável e, segurando suas pernas, mova-as suavemente como se ele estivesse pedalando. Esse movimento ajuda a estimular o intestino e a liberar os gases de maneira natural. Dica: combine essa técnica com sorrisos e carinho para transformar o momento em uma brincadeira.
Além de técnicas pontuais, a forma como o bebê é amamentado pode fazer toda a diferença. Optar por posições que reduzem a ingestão de ar pode prevenir o acúmulo de gases. Algumas sugestões incluem:
Lembre-se: após a amamentação, segure o bebê na posição vertical por alguns minutos para ajudá-lo a arrotar e liberar o ar ingerido.
Se o seu bebê está sendo alimentado com mamadeira, é fundamental escolher o modelo e o bico apropriados para evitar a ingestão excessiva de ar, que pode levar a desconfortos gasosos. Opte por mamadeiras anti-cólicas, que são projetadas para reduzir a formação de bolhas de ar durante a alimentação. Além disso, o bico deve ter um fluxo adequado à idade do bebê: bicos com fluxo muito rápido podem fazer com que ele engula mais ar, enquanto os muito lentos podem exigir mais esforço, levando à fadiga e à ingestão de ar também.
Se você está amamentando, alguns cuidados simples podem ajudar a prevenir os gases no seu bebê. Primeiro, certifique-se de que a pega está correta: a boca do bebê deve cobrir grande parte da auréola, e não apenas o mamilo, para evitar que ele engula ar. Além disso:
Esses pequenos ajustes podem fazer uma grande diferença no conforto do seu pequeno, contribuindo para um desenvolvimento mais tranquilo e saudável.
Embora os gases sejam comuns em bebês recém-nascidos, é importante estar atenta a alguns sinais que podem indicar a necessidade de procurar um médico. Choro persistente, especialmente se for agudo e acompanhado de movimentos de pernas dobradas em direção à barriga, pode ser um indicativo de cólicas mais intensas ou até mesmo de outras condições que exigem avaliação médica. Além disso, fique de olho nos seguintes sintomas:
Se o seu bebê apresentar qualquer um desses sinais, não hesite em buscar orientação profissional. A saúde do seu pequeno é prioridade, e um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença.
O acompanhamento pediátrico regular é essencial para garantir o desenvolvimento saudável do seu bebê. Durante as consultas, o médico pode avaliar não apenas o peso e a altura, mas também orientar sobre questões como alimentação, sono e sinais de alerta para problemas de saúde. Além disso, o pediatra é capaz de identificar possíveis causas subjacentes para desconfortos como gases e cólicas, oferecendo soluções personalizadas.
Lembre-se de que cada bebê é único, e o médico pode ajudar a entender as particularidades do seu filho. Mantenha as consultas em dia e leve suas dúvidas e preocupações para discussão. Esse suporte profissional é um aliado valioso para você e seu bebê, promovendo conforto e tranquilidade nessa jornada tão especial.
Os chás podem ser aliados no alívio dos desconfortos causados pelos gases, mas é fundamental escolher opções seguras e adequadas para recém-nascidos. Antes de oferecer qualquer chá, consulte o pediatra para garantir que não haja contraindicações. Algumas opções comuns e bem toleradas incluem:
Importante: os chás devem ser fracos, sem açúcar ou mel, e oferecidos em pequenas quantidades (1 a 2 colheres de chá) para evitar interferência na amamentação ou fórmulas infantis.
Além dos chás, o contato físico e o aconchego são poderosos aliados para acalmar o bebê. Experimente estas abordagens carinhosas:
“O som da sua voz cantarolando ou sussurrando palavras doces pode ser um remédio imediato para o choro causado por gases.”
Nesses momentos, respire fundo e mantenha a calma — seu bebê percebe suas emoções. Seja paciente e lembre-se de que essa fase é passageira. Cada criança tem seu tempo, e o conforto vem da presença acolhedora e do amor incondicional.
A maternidade é um caminho repleto de alegrias, mas também de desafios que podem desencadear sentimentos de ansiedade e culpa. É comum que as mães, especialmente as de primeira viagem, questionem suas decisões ou sintam que não estão fazendo o suficiente. No entanto, é essencial lembrar que esses sentimentos são naturais e que ninguém é perfeito. Aceitar que erros fazem parte do processo e focar no amor e na dedicação que você oferece ao seu bebê pode ajudar a amenizar essa culpa. Respirar fundo, praticar o autocuidado e buscar momentos de calma são passos valiosos para lidar com a ansiedade.
Não hesite em buscar redes de apoio que possam compartilhar experiências e oferecer um ombro amigo durante os momentos difíceis. Família, amigos, grupos de mães ou até mesmo comunidades online podem ser ótimos recursos para trocar ideias e receber conforto emocional. Além disso, é crucial buscar informações confiáveis para sanar suas dúvidas e reduzir a insegurança. Fontes como profissionais de saúde, livros recomendados ou sites especializados podem oferecer orientações seguras e práticas. Lembre-se: você não está sozinha, e buscar ajuda é um sinal de força, não de fraqueza.
O apoio emocional é um pilar fundamental para uma jornada materna mais tranquila e gratificante. Lidar com a ansiedade e a culpa requer paciência consigo mesma, enquanto buscar redes de apoio e informações confiáveis pode fortalecer sua confiança. Cuide de você tanto quanto cuida do seu bebê, pois uma mãe emocionalmente equilibrada é capaz de oferecer o melhor de si para sua família. Você está fazendo um trabalho incrível. Acredite nisso.
Sou Isabela Rocha, uma mulher apaixonada pelo universo da maternidade e que sempre sonhou em viver essa experiência transformadora. Minha vivência como mãe me inspirou a criar um espaço onde posso compartilhar conhecimento, oferecer inspiração e apoiar outras mães em suas trajetórias. Com um olhar acolhedor e dedicado, acredito que os desafios da maternidade são oportunidades únicas de aprendizado e crescimento. Meu propósito é ajudar outras mulheres a enfrentarem essa jornada com confiança, amor e leveza.
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